O geomarketing utiliza inteligência geográfica, também conhecida como inteligência sobre localização, para criar estratégias de marketing e otimizar campanhas.
Com o uso da estratégia de geomarketing, é possível entender dados importantes sobre o perfil, comportamento e interesses dos consumidores. Assim, é mais fácil alcançar os clientes certos, no local certo e na hora certa.
O fundador do que conhecemos hoje como geomarketing foi o professor americano William Applebaum, que, na década de 1930, após a primeira grande crise econômica dos Estados Unidos, estudou como o varejo funcionava em cidades pequenas dos EUA naquele período, colocando tachinhas no mapa para analisar como seu negócio se desempenhava nessas regiões. E assim, ele percebeu que essa técnica era muito eficiente em momentos de tomadas de decisões mercadológicas. Com o tempo, as tachinhas foram substituídas por métricas mais modernas e que entregassem melhores resultados, mas a ideia inicial se manteve a mesma.
Na teoria dos 5 P’s do marketing, desenvolvida pelo professor Jerome McCarthy, o geomarketing se encaixa melhor no P de “praça”, cujo conceito é a colocação do seu negócio no mercado e como o seu consumidor vai chegar aos seus produtos ou serviços. Claro que muita coisa mudou e hoje o geomarketing está inserido em um contexto mais complexo, pois hoje podemos comprar produtos por alguns toques na tela e as empresas têm acesso a nossas ações em tempo real, mas a ideia continua válida.
Antigamente, o geomarketing era feito de forma offline, ou seja, sem conexão à internet, com outros tipos de abordagens e técnicas. Consistia numa união de estratégias de segmentação, partindo da divisão por localização do mercado. O objetivo dessa abordagem era, principalmente, otimizar a escolha dos locais em que as empresas abriam suas novas unidades, ou negócios abertos do zero, etc.
As marcas, ao compreender os mapas, as empresas tinham meios para tomar as melhores decisões possíveis sobre seus produtos, estrutura, preços e estratégias de comunicação e de vendas para os territórios em questão. Além disso, os mapas também tornavam possível avaliar a distribuição das unidades em relação aos endereços dos consumidores, a distância que eles percorriam até esses pontos de venda, bem como os pontos de interesse desses clientes em cada região. E, por incrível que pareça, tudo isso era feito offline.
Muita coisa aconteceu no ramo da tecnologia e nos dispositivos utilizados desde então, mas o geomarketing de hoje em dia ainda segue muitas das técnicas usadas nessa época.
Com o uso da estratégia de geomarketing, é possível entender dados importantes sobre o perfil, comportamento e interesses dos consumidores. Onde o público-alvo da empresa se faz presente, sua faixa etária, a renda mensal, de que forma os concorrentes estão atuando para conquistar esse público, entre outras informações relevantes. Assim, é mais fácil alcançar os clientes certos, no local certo e na hora certa.
As questões principais de responsabilidade do geomarketing são a otimização e definição de pontos de venda, a seleção de canais de distribuição, orientar estratégias de precificação, obtenção de novos clientes, definição de diretrizes de expansão e, por fim, determinação de reposicionamento ou encerramento de unidades.
O dispositivo que é mais aliado do geomarketing é aquele que nós usamos o tempo todo e que é capaz de quase tudo hoje em dia: o celular. A todo momento, os smartphones disponibilizam informações do local em que você se encontra, e isso é de grande valia para as empresas que utilizam inteligência geográfica. Segundo um estudo realizado pelo Pew Research Center, em 2015, nos Estados Unidos, aproximadamente 90% das pessoas liberam que sua localização seja utilizada por aplicativos.
A partir do IP, check-ins em redes sociais ou GPS ativado do consumidor, é possível obter diversos dados relevantes, como os lugares visitados por eles recentemente.
Com essas informações, uma empresa consegue melhorar suas campanhas. Dessa forma, entrega conteúdo relevante – como anúncios, mensagens, e-mails – para os consumidores que eles sabem que vão se interessar.
Por exemplo, se uma pessoa vai com frequência a uma sorveteria, fica claro que ela é um cliente em potencial para lojas de sorvete. Se outra pessoa costuma ir ao cinema, ela pode começar a receber mais anúncios de sessões de filmes, resenhas de novas produções, serviços de streaming, entre outros.
Com isso, é possível fazer campanhas mais assertivas e gerar melhores resultados.
Existem diversos estudos de geomarketing disponíveis no mercado, principalmente com o avanço constante da tecnologia.
Por isso, há muitas variações entre metodologias, demandas e preços.
Confia as principais aplicações do geomarketing por setor:
Já pensou em abrir seu negócio em outro local e ter a ajuda do geromarketing para escolher o melhor ponto comercial disponível?
Com a inteligência geográfica, é possível analisar mapas com muitos dados sobre o mercado, descobrindo, por exemplo, onde seu público-alvo está em maior quantidade e e qual região é possível obter maior faturamento.
As informações também revelam bairros e municípios com grande potencial de trazer bons retornos. Isso porque o estudo de geomarketing consegue analisar dados sobre a população, posição da concorrência, hábitos de consumo, questões econômicas e sociais do locais, entre outros.
A partir disso, o empresário consegue tomar decisões com maior segurança. Afinal pode planejar estratégias calculando o potencial de novas unidades e direcionando melhor seus investimentos.
Quer descobrir quais locais o seu público-alvo mais frequenta? O geomarketing também pode te ajudar descobrindo isso!
Ao saber as áreas que as pessoas vão, é possível entender os hábitos de consumo delas. De forma mais específica, com isso o empresário também entende o poder aquisitivo dos consumidores de uma região, bem como os locais que a empresa pode ter mais influência sobre as pessoas.
Também é possível obter dados sociodemográficos, ou seja, como gênero, idade, escolaridade, renda, hábitos de consumo, entre outros. Isso tudo se relaciona ao local que a população frequenta.
Ao utilizar essas informações, o empreendedor é capaz de aumentar o alcance da sua operação, definir o mix de produtos e precificação e potencializar as ações de marketing.
O geomarketing também pode ser utilizado associando a visão espacial à prospecção, para trazer resultados melhores de sell in ou sell out.
Nesse sentido, a inteligência geográfica para descobrir prospects que façam a diferença nos resultados do negócio.
Assim, ao aplicar o geomarketing à inteligência comercial e estudar os fatores sobre aspecto geográfico, o empresário pode, por exemplo, comprar um mailing com mais segurança de que é o certo. Assim traz melhores oportunidades e produtividade para a equipe de vendas.
Quer descobrir quais locais o seu público-alvo mais frequenta? O geomarketing também pode te ajudar descobrindo isso!
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Portanto, definir sua área de atuação de cada distribuidor e vendedor é planejar esses territórios, levando em conta a localização dos clientes.
O objetivo de gerir territórios é possibilitar aos vendedores e distribuidores uma rotina mais produtiva, otimizando sua cobertura e diminuindo o tempo de deslocamento.
Entre os conceitos e técnicas que permeiam a inteligência geográfica, existem alguns que podemos citar e explicar de forma breve.
Normalmente é chamada de área de influência a região que fica ao redor do ponto comercial e que, evidentemente, concentra a maior parte de vendas e de consumidores. Ela costuma estar diretamente conectada à distância que o cliente tem disposição para percorrer para consumir o produto ou contratar o serviço da marca em questão.
As áreas de influência têm diversos tamanhos, variando de acordo com as características da empresa, como, por exemplo, seu setor de atuação, sua estrutura e seu poder de atração de consumidores. Se formos pensar em hospitais e supermercados, podemos concluir que esses tipos de estabelecimento possuem áreas de influência maiores, pois os clientes estão mais dispostos a percorrer maiores distâncias, se necessário, para desfrutar dos serviços que eles precisam.
Existem três tipos de áreas de influência e estas são definidas pela localização, de mais próximo a mais afastado. A primária comporta 50 a 70% dos consumidores ou vendas da unidade em questão, a secundária engloba 20 a 30%, e, por fim, a terciária é a mais ampla, que engloba 10 a 20% das vendas.
Essa demarcação de áreas de influência traz vantagens para o negócio, pois possibilita ações de marketing mais assertivas, uma maior delimitação do mix de produtos e, também, alinhar metas mais claras em relação ao alinhamento do perfil de cada região.
Basicamente, o DNA geográfico é a soma de todas as especificações necessárias em um local, com o intuito de garantir que a marca atinja o sucesso desejado naquele ponto.
Entre essas características, pode-se citar o volume de pessoas, distribuição de domicílios separados pela renda de seus habitantes, presença da concorrência, entre outros.
Esse DNA geográfico é construído pela análise de dados que a rede já possui, além do mercado em que a unidade em específico está localizada. Entre esses dados, estão informações bastante relevantes, como o endereço das unidades, suas datas de inauguração, os tipos de loja (se forem lojas compactas, quiosques, megalojas), se a rede passou por reformulações no passado recente e se sim, quais seguem o padrão atual e quais ainda estão no padrão anterior, tipos de localização (se é loja de rua, loja de galeria, se está localizada em shopping centers) e um indicador básico de desempenho — por exemplo, o volume de vendas e consumidores num recorte de tempo como 6 meses ou 1 ano.
É importante lembrar que não é possível fazer o DNA geográfico sem determinar a área de influência do seu negócio e vice-versa. Depois de delimitar essas áreas, deve-se usar as informações coletadas para identificar os dados relacionados ao desempenho das suas unidades.
A ação de um usuário de rede social de marcar quando esteve em um local, como um parque, um restaurante ou uma casa de shows, seja em publicações em texto, fotos ou vídeos, é chamada de check-in. O usuário está, de forma espontânea, divulgando aquele ambiente, o que é uma ferramenta válida para fazer com que a visibilidade do seu negócio cresça.
Além de ser uma forma de engajamento gratuito, o que conta muito a favor para o usuário, também é útil para a empresa como marketing de referência, pois a publicação é muitas vezes reconhecida como uma recomendação do cliente para seus amigos de redes sociais.
Por isso, muitos locais hoje em dia buscam incentivar que o usuário compartilhe a localização do ambiente, muitas vezes até atrelando o uso do Wi-Fi, por exemplo, à realização do check-in.
Essa aplicação, assim como o check-in, também é muito utilizada nas redes sociais. É uma ferramenta de marcação de localização em fotos e publicações que também funciona como publicidade espontânea para as marcas. Quando você vai a uma cafeteria e posta a foto de uma xícara de café marcando o local do estabelecimento, você está divulgando-o de forma orgânica e incentivando seu círculo de amizades a visitá-lo também.
As empresas também fazem uso dessa ferramenta ao postar suas ofertas e publicações marcando sua localização, assim, buscando atingir o usuário que mora próximo de sua unidade.
O geofencing é considerado a estratégia mais poderosa do geomarketing. Funciona da seguinte forma: com o auxílio de tecnologias de alta precisão, o geofencing acompanha o consumidor onde ele for e envia notificações sempre que ele estiver próximo de determinado local.
Ele permite que as empresas disparem alertas no momento que o consumidor se aproxima da área do local, como, por exemplo, um ponto de ônibus ou um hospital. Por isso, é utilizado como alternativa em situações de urgência. Outro exemplo são as mensagens enviadas por aplicativos de mapas, como Google Maps e Waze, que enviam avisos sobre as condições do trânsito na região, sugerindo ao usuário que avalie estabelecimentos que ele visitou e até avisando se existem radares de velocidade na pista.
Outra maneira muito comum de se utilizar o geomarketing é através do geotargeting. O geotargeting se define como a estratégia de fazer a segmentação de públicos de acordo com a sua localização.
Isso possibilita que uma ação ou campanha de marketing seja segmentada desde o país onde o cliente mora, a cidade onde ele nasceu ou até o bairro onde ele trabalha. É uma ferramenta que auxilia a filtrar apenas o público que interessa, ajudando a oferecer conteúdos que façam sentido aos potenciais clientes e trazendo sucesso para suas campanhas.
A resposta é sim! Isso porque o geomarketing permite ao empresário:
Se você deseja:
Se você tem interesse em iniciar a usar essa inteligência de mercado geográfica, mesmo que de forma simples, existem algumas opções gratuitas!
Com essas ferramentas sem custo, você pode analisar e ter ideias básicas como concorrência, concentração populacional, renda média, entre outros. Você pode começar analisando dessa forma, para posteriormente utilizar ferramentas ou consultorias profissionais que te auxiliem com maior profundidade a fazer as melhores escolhas.
Entre as ferramentas sem custo, estão:
Geomarketing é uma estratégia de marketing que utiliza a inteligência de mercado e localização para atingir o público-alvo no local certo. Através desta inteligência de mercado, obtida através de big data, análises de mapas e informações relevantes, sua empresa pode:
Buscar novos territórios para a expansão do seu negócio.
Conhecer o perfil da região de cada unidade e/ou representante comercial.
Estabelecer metas para sua equipe comercial e para as unidades.
Direcionar ações de divulgação e marketing.
Delimitar territórios e evitar o conflito de áreas entre unidades e representantes comerciais.
Analisar o potencial de unidades em cada um dos 5.570 municípios brasileiros.
São mais de 200 bases de dados que permitem que a sua empresa a decida com mais segurança, ganhe mais tempo e rentabilize ainda mais. Além de escolher o ponto comercial ideal, você ainda pode fazer estudos com informações sobre:
Potencial de Expansão
Avaliar o potencial de unidades em cada um dos 5.565 municípios brasileiros.
Delimitação de Território
Análise de territórios em uma determinada cidade e delimitação de áreas potenciais para abertura de uma unidade.
Aplicações práticas
1. Delimitação de território (no nível de setor censitário) para varejo, franquias, representantes comerciais, distribuidores etc;
2. Apoio na estratégia de logística e deslocamento, reduzindo custos;
3. Análise da carteira de clientes e definição da estratégia de atuação para captação de novos leads.
Avaliação de potencial de território
Avaliação de determinado território ou ponto comercial já escolhido para entender se é a escolha ideal para abertura da unidade.
Aplicações práticas
1. Entendimento do perfil de um determinado território para definição da localização de uma loja e como aumentar as suas vendas;
2. Direcionamento da estratégia de mix de produtos /serviços;
3. Direcionamento da estratégia de marketing.
Aplicações práticas
1. Mapeamento em tempo real dos municípios com potencial para abertura de novas unidades;
2. Auxílio na definição da estratégia de expansão;
3. Delimitação de território (no nível de município) para representantes comerciais, distribuidores, visitadores médicos etc.
Delimitação de Território
Análise de territórios em uma determinada cidade e delimitação de áreas potenciais para abertura de uma unidade.
Aplicações práticas
1. Delimitação de território (no nível de setor censitário) para varejo, franquias, representantes comerciais, distribuidores etc;
2. Apoio na estratégia de logística e deslocamento, reduzindo custos;
3. Análise da carteira de clientes e definição da estratégia de atuação para captação de novos leads.
Avaliação de potencial de território
Avaliação de determinado território ou ponto comercial já escolhido para entender se é a escolha ideal para abertura da unidade.
Aplicações práticas
1. Entendimento do perfil de um determinado território para definição da localização de uma loja e como aumentar as suas vendas;
2. Direcionamento da estratégia de mix de produtos /serviços;
3. Direcionamento da estratégia de marketing.
Aplicações práticas
1. Mapeamento em tempo real dos municípios com potencial para abertura de novas unidades;
2. Auxílio na definição da estratégia de expansão;
3. Delimitação de território (no nível de município) para representantes comerciais, distribuidores, visitadores médicos etc.
Delimitação de Território
Análise de territórios em uma determinada cidade e delimitação de áreas potenciais para abertura de uma unidade.
Aplicações práticas
1. Delimitação de território (no nível de setor censitário) para varejo, franquias, representantes comerciais, distribuidores etc;
2. Apoio na estratégia de logística e deslocamento, reduzindo custos;
3. Análise da carteira de clientes e definição da estratégia de atuação para captação de novos leads.